quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Dinâmica de Grupo – Escravos de Jó

No dia 23/08 tivemos a solicitação para a criação deste portifólio onde deveria ser feito um registro semanal sobre cada aula (meus sentimentos, as minhas facilidades, minhas dificuldades), registro do que foi trabalhado em termos teóricos (música, poema, história em quadrinhos, relatórios, figuras, etc.). Com a primeira entrega para 04/10/2010, valendo 20pontos e 2º e última para o último dia de aula, valendo 30,00 pontos. Também foi solicitado que elaborássemos um jogo vitalizador/dinâmica, em um trabalho em grupo. Referência – Centrocap. Valor 30,00 pontos. Teríamos mais 10,00 pontos de participação e 10,00 pontos de exercício.

Ao final desta explanação foi aplicada a primeira dinâmica na turma pela professora Tarabal. E a dinâmica foi: ESCRAVOS DE JÓ! Imagino que todos conheçam a famosa "musiquinha"!!!
  

Pois bem, foi um alvoroço na turma. Não conseguimos fazer a dinâmica! Todos falavam ao mesmo tempo, alguém sempre ficava sem bala ou com várias na mesa... Estávamos totalmente fora de sintonia. Mesmo com alguns sobressaindo, tentando controlar, dando idéias, não funcionou... Senti o quão estávamos “desenturmados”. Mas foi legal demais ter feito essa dinâmica. Primeiro pelas lembranças que me vieram à mente ao cantar a música e segundo para perceber como uma simples dinâmica pode nos mostrar muito sobre o outro.

Inicialmente, quando a professora falou que seria esta dinâmica, lembrei da minha infância, no natal, na casa do meu querido e saudoso avô. Lembro que sempre brincávamos de escravos de Jó (eu e meus primos). Isso me deu uma sensação boa e estranha ao mesmo tempo. Toda e qualquer lembrança relacionada ao meu avô mexe bastante comigo até hoje, mesmo ele tendo falecido há 12anos.

Depois, lembrei de outro episódio em que eu fiz a brincadeira dos escravos de Jó e essa é bem engraçada! Rs. É até uma história recente!Rs. Em outubro do ano passado eu saí com uma amiga como companhia em um primeiro encontro dela com um rapaz em que ela estava muito interessada. Esse rapaz levou um amigo para me fazer companhia também. Enfim. Estávamos no barzinho há algum tempo e desde que havíamos nos encontrado (os quatro), não conseguíamos engatar uma conversa. O papo começava com uma pergunta que era logo respondida e o assunto morria. Era uma situação constrangedora. Acredito que mais para minha amiga do que pra mim, mas de qualquer forma, eu também estava incomodada. Em um momento de um dos longos silêncios que ocorreram durante a noite, de repente, peguei os copos da mesa e comecei a girar entre nós quatro e cantar “os escravos de jó, jogavam caxangá...” Rs... E eu mesma cantava e passava os copos e nesse momento todos me olharam inicialmente assustados e depois sorriram e gargalharam! Assim o gelo foi quebrado!Rsrs e a noite ficou bem mais agradável. Foi muito engraçado!!! Rs.

Essas lembranças foram passageiras, pois logo o alvoroço da sala me chamou a atenção. Precisava me concentrar para que a dinâmica desse certo. Como não deu, tive sensações estranhas como ansiedade, decepção, certo nervosismo... Percebi o quanto nossa sala precisava amadurecer para se tornar uma turma de verdade. Percebi como uma simples brincadeira de criança pode nos mostrar traços de personalidade importantes em uma organização, como a liderança, o companheirismo, a tolerância e a organização.

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